Kebinha quer implantação no município de programa de recolhimento e redistribuição de medicamentos
E se aquele remédio que você tomou por um tempo, não precisa mais ingeri-lo e agora, está parado dentro do seu armário, pudesse ajudar a cuidar de um problema de saúde de uma pessoa, que você nem conhece? E se você tem várias caixas de medicamentos vencidos, mas não sabe a forma correta de descartar?
Na sessão ordinária deste mês de março, na Casa Aniceto Ferreira de Castro, foi votada e aprovada unanimemente uma Indicação de autoria do vereador Kebinha, sugerindo que o Poder Público Municipal crie e implante o Programa “Papa Medicamentos”.
O programa visa, através da Secretaria Municipal de Saúde, recolher, reunir, classificar por princípio ativo e letra, redistribuir os medicamentos ociosos e não mais utilizados pelos cidadãos e com data de validade preservada e obviamente descartar corretamente os inservíveis por mau acondicionamento e ou data de validade expirada.
“O Programa é destinado ao recebimento dos mais diversos tipos de medicamentos que qualquer cidadão tenha em casa e não vá mais fazer uso ou não sabia a maneira ambientalmente correta para descartá-los. Tal ação pode ser estendida às farmácias e drogarias, clínicas médicas, profissionais da saúde onde poderão ser recolhidos medicamentos com prazo de validade próximo ao vencimento e que voluntariamente os proprietários ou responsáveis queiram efetuar a doação”, afirma o parlamentar.
De acordo com Kebinha, para que o “Papa Medicamentos” tenha êxito é necessária uma intensiva campanha de conscientização da população, massificando o conceito de que a sobra de um pode tratar a falta do outro.
“Na hipótese de um medicamento estar com prazo de validade expirado ou fora dos padrões de uso, o mesmo seria descartado de forma correta, através da Secretaria de Saúde. Caso esteja dentro das condições normais, seria distribuído de forma gratuita à população com menor poder aquisitivo. Um rigoroso controle de triagem, estoque e distribuição será montado e terá a atuação constante do profissional farmacêutico, servidor da Secretaria de Saúde”, concluiu Kebinha.